Os “loucos anos 20” foram uma época onde existiu uma grande alteração na mentalidade dos populares.
As mulheres entregaram-se de corpo e alma á fúria de viver.
O entusiasmo pela vida nocturna aumenta, os cabarés animam-se com novos ritmos, como por exemplo: o jazz, o charleston, foxtrot.
As raparigas independentes passam a usar as saias curtas e o cabelo à “ la garçonne”, praticam desporto e frequentam os espaços nocturnos.
Daí se caracterizar esta época de grande prosperidade como “ os loucos anos 20”.

o tipo de vestidos

Depois de praticamente um século de vestidos colados ao corpo e espartilhos asfixiantes, as mulheres começam a afirmar seus direitos recém conquistados de se vestirem “como homens”. Embora, a silhueta andrógena, que dá adeus às curvas, exibe pernas longas e finas e deixe a mulher mais parecida com crianças, exija tanto esforço quanto antes. Novos métodos e “corpetes” surgem a fim de achatar o corpo, e muitas delas também aderem ao visual de magreza devido a regimes de fome.
A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos. Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um verdadeiro escândalo aos mais conservadores.



«Os anos 20 (1924-1929) foram anos de prosperidade. O "American way of life"
("estilo de vida à americana") invadiu a Europa. Aos benefícios da sociedade de consumo associou-se a busca de prazer e a evasão e intensificou-se a vida nocturna. Os teatros, os cinemas, os night-clubs e outras salas de espectáculos e de jogos das grandes cidades tornaram-se locais habitualmente frequentados. As novas bebidas (cocktail), as novas músicas (sobretudo o jazz) e as novas danças (charleston, lambeth walk, swing e rumba) passaram a animar a vida nocturna. Rallies de automóveis, corridas de carros e de cavalos e outros desportos (como o futebol) constituíam outros divertimentos que envolviam grandes massas. O rápido desenvolvimento dos meios de transporte (comboio, automóvel, avião) e dos meios de comunicação (rádio, telégrafo, telefone...) acelerou o quotidiano das pessoas, favorecendo uma maior mobilidade espacial e do ritmo de vida. A moda de viajar entrou nos hábitos e prazeres das classes médias. Às viagens de negócios acrescentaram-se as viagens lúdicas, de turismo, quer no interior dos próprios países, quer para países estrangeiros, criando-se e desenvolvendo-se novas infra-estruturas para apoio destes lazeres: agências de viagens, serviços de hotelaria especializados, mapas, guias turísticos, bilhetes-postais ilustrados, etc. Paralelamente a este novo estilo de vida, o período entre as duas guerras mundiais caracrterizou-se por uma latente inquietação e instabilidade nos comportamentos sociais. A pas estabelecida pelo Tratado de Versalhes, que pôs fim à 1.ª Guerra Mundial (1919), foi uma paz aparente, já que, na Alemanha e na Itália, o nazismo e o fascismo iniciavam a sua caminhada galopante. A crise de 1929 viria a agravar essa instabilidade gerando mesmo angústias e miséria que iriam ter consequências a todos os níveis.

Depois de praticamente um século de vestidos colados ao corpo e espartilhos asfixiantes, as mulheres começam a afirmar seus direitos recém conquistados de se vestirem “como homens”. Embora, a silhueta andrógena, que dá adeus às curvas, exibe pernas longas e finas e deixe a mulher mais parecida com crianças, exija tanto esforço quanto antes. Novos métodos e “corpetes” surgem a fim de achatar o corpo, e muitas delas também aderem ao visual de magreza devido a regimes de fome.
A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos. Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um verdadeiro escândalo aos mais conservadores.

Vídeo sobre os loucos anos 20:

http://www.youtube.com/watch?v=X6RcmZZkUek

A moda dos anos 1920 anda influenciando a de agora.
A guerra tinha acabado, a noite fervilhava no mundo todo e a produção artística estava a mil. Os espartilhos foram abolidos, mudando a silhoueta de mulheres que agora tinham cabelos curtos, dançavam o jazz e o charleston e queriam o sufrágio, poder votar como os homens.

Coco Chanel entrou em cena e mudou o jeito da mulher se vestir, com calças compridas e tailleur. A dançarina Josephine Baker quebrou paradigmas, fazendo apresentações memoráveis, dançando com pouquíssima roupa. A mulher estava dando passos importantes rumo à independência, saindo das amarras do século XIX.

Agora, quase 100 anos depois dessa década doida, alguns elementos usados por aquelas mulheres que almejavam tanto serem independentes e modernas voltam para serem adaptados por nós.

«Os anos 20 (1924-1929) foram anos de prosperidade. O "American way of life" ("estilo de vida à americana") invadiu a Europa. Aos benefícios da sociedade de consumo associou-se a busca de prazer e a evasão e intensificou-se a vida nocturna. Os teatros, os cinemas, os night-clubs e outras salas de espectáculos e de jogos das grandes cidades tornaram-se locais habitualmente frequentados. As novas bebidas (cocktail), as novas músicas (sobretudo o jazz) e as novas danças (charleston, lambeth walk, swing e rumba) passaram a animar a vida nocturna. Rallies de automóveis, corridas de carros e de cavalos e outros desportos (como o futebol) constituíam outros divertimentos que envolviam grandes massas. O rápido desenvolvimento dos meios de transporte (comboio, automóvel, avião) e dos meios de comunicação (rádio, telégrafo, telefone...) acelerou o quotidiano das pessoas, favorecendo uma maior mobilidade espacial e do ritmo de vida. A moda de viajar entrou nos hábitos e prazeres das classes médias. Às viagens de negócios acrescentaram-se as viagens lúdicas, de turismo, quer no interior dos próprios países, quer para países estrangeiros, criando-se e desenvolvendo-se novas infra-estruturas para apoio destes lazeres: agências de viagens, serviços de hotelaria especializados, mapas, guias turísticos, bilhetes-postais ilustrados, etc. Paralelamente a este novo estilo de vida, o período entre as duas guerras mundiais caracrterizou-se por uma latente inquietação e instabilidade nos comportamentos sociais. A pas estabelecida pelo Tratado de Versalhes, que pôs fim à 1.ª Guerra Mundial (1919), foi uma paz aparente, já que, na Alemanha e na Itália, o nazismo e o fascismo iniciavam a sua caminhada galopante. A crise de 1929 viria a agravar essa instabilidade gerando mesmo angústias e miséria que iriam ter consequências a todos os níveis.

os loucos anos vinte

A mentalidade das pessoas estava a mudar e atingiu o seu auge nos anos 20. Agora inicia-se o entusiasmo pela vida nocturna, divulgam-se nos bares ritmos como jazz, foxtrot e charleston. Aparecem novas modas em que as raparigas passam a usra saia curta e cabelos á "garconne". Actividades como fumar, praticar desporto e frequentar clubes nocturnos escandalizavam a população, mas mais tarde acabaram por se generalizar. Nasce também a paixão pelos automóveis e pelos aviões.

As carruagens dão lugar a carros possantes, capazes de atingir a incrível marca de 50km/h. É a década da ‘liberação’ femina, da influência de Hollywood na moda, do jazz e do chamado “american way of life” (estilo de vida americano)e de grande estilista como Coco Chanel e Jean Patou.